Você já deve ter ouvido algum pedagogo falar em Cultura Maker, não foi? O que isto significa? Será mais um modismo da área de Educação? Ou estamos falando de algo mais amplo?
Afinal, o que é Cultura Maker?
Faça você mesmo, ou “Do It Yourself”. Este foi o mote que fez surgir o movimento da Cultura Maker. A filosofia desta cultura se baseia na ideia de que qualquer um pode construir, consertar ou criar seus próprios artefatos, seja lá para o que for. A Cultura Maker começou a ganhar força no final dos anos 1960, a reboque do movimento punk que pregava o conceito da ausência de regras e independência individual.
Mais recentemente, depois da revolução digital, essa ideia virou uma tendência de comportamento social, onde as pessoas passaram a tomar a iniciativa de criar e compartilhar seus projetos de vídeo, música, fotografia e arte de um modo geral.
Mas, e quanto à Educação? O que desencadeou este movimento nas salas de aula e, atualmente, nas mídias educacionais digitais?
Educação Maker
Matérias como física, matemática e química sempre foram alvos de preocupação dos educadores escolares, pois o índice de reprovação nesses componentes curriculares costumava (e ainda costuma) ser elevado.
Na primeira década deste milênio, estudos levaram esses educadores à conclusão de que algo tinha de ser feito para reduzir essa taxa de insucesso, e, consequente, a rejeição dessas matérias por parte do público estudantil. Tudo isso deu origem a um segmento da educação preocupado com o STEM, um acrônimo para as áreas de conhecimento da ciência (Science), tecnologia (Technology), engenharia (Engineering) e matemática (Mathematics).
Segundo especialistas educacionais, se fossem aplicadas metodologias ativas de aprendizagem nessas áreas de conhecimento, provavelmente, o índice de evasão e consequente rejeição dessas matérias seria reduzido, o que de fato aconteceu.
Experimentos realizados em escolas de referência comprovaram que, com a prática do “do it yourself”, o nível de cognição dos estudantes aumentou significativamente, desmistificando a complicada teoria em torno dessas matérias e, consequentemente, construindo uma cadeia de valor afetivo entre o aluno e essas famigeradas disciplinas “reprovadoras”.
A partir de práticas laboratoriais que estimulavam a automotivação pela aprendizagem, deflagrou-se um processo de aculturação nas escolas, o que hoje conhecemos como Educação Maker!
Educação Maker e a Tecnologia
Da metade da primeira década deste milênio até os dias de hoje, o desenvolvimento tecnológico favoreceu a democratização e barateamento dos recursos educativos necessários para a aplicação da Cultura Maker nas escolas. Os complexos e caros laboratórios de ensino se transformaram em kits acessíveis aos estudantes, que passaram a ter acesso ao desenvolvimento de competências em áreas inusitadas, como a Robótica, por exemplo.
Desse modo, a Educação Maker se estabeleceu de vez nas escolas da rede pública e privada, embora não esteja acessível a todas elas neste imenso país continental. Mas, acreditamos que isto seja uma questão de tempo, até que todos os estudantes brasileiros possam ter acesso a equipamentos laboratoriais.
Enquanto isto não acontece, os simuladores e linguagens digitais de construção de robôs cumprem este papel social. Atualmente, é possível a qualquer estudante da rede pública ou privada ter acesso a esses programas e construir, ele mesmo, inúmeros artefatos digitais, dando asas à sua imaginação.
O resultado de tudo isto é a aprendizagem significativa. Aquela que não se limita ao “decoreba” para passar no ENEM, mas sim aquela que serve para a toda a vida.
Como faço para aplicar Cultura Maker em minha instituição de ensino?
A TeleSapiens pode desenvolver simuladores e games educacionais sob medida para a sua necessidade. Inclusive, em seu portfólio de disciplinas técnicas e para graduação/pós-graduação, já existem alguns simuladores produzidos para tornar a experiência cognitiva dos alunos de seus clientes mais enriquecedora.
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