O ensino híbrido se baseia na integração das tecnologias ao ensino, mesclando aulas online e presenciais. Esse modelo oferece maior autonomia e engajamento aos estudantes, o que é fundamental para sua evolução intelectual e para um maior aproveitamento do conteúdo.
Em dezembro de 2019, a Portaria 2.117/2019 do MEC autorizou as instituições de ensino superior a ampliar para até 40% a carga horária de EAD em cursos presenciais de graduação. Um grande incentivo para a implementação do ensino híbrido em faculdades e universidades.
Por unir todos os benefícios e vantagens do modelo a distância e presencial, o ensino híbrido é a grande aposta para a educação superior do futuro, tanto para alunos quanto para instituições.
Alguns dados comprovam:
Segundo uma pesquisa realizada pela consultoria Educa Insights, 45% dos alunos matriculados em um curso híbrido afirmam que a principal vantagem desse modelo é não precisar ir à faculdade todos os dias. Em algumas capitais, esse percentual é ainda maior, como em Curitiba (73%), e São Paulo (67%).
O número de matriculados em cursos híbridos também está aumentando. Em universidades privadas, o total passou de 1% em 2016 para 7% em 2019. No Norte e no Nordeste, essas estatísticas são ainda mais expressivas. Em 2018, 21% das matrículas em cursos superiores foram realizadas para cursos na modalidade híbrida na região nordeste, e 23% na região norte.
O ensino híbrido também é uma tendência para educação fundamental. Um relatório feito pelo Christensen Institute, com escolas públicas e particulares do Brasil, aponta que 79% das atividades já integram o online e o offline de alguma maneira. Porém, ao contrário do ensino superior, a maioria das atividades online ainda é realizada dentro da própria escola.
A pesquisa aponta também que um dos principais objetivos do uso da tecnologia em sala de aula é promover um maior engajamento por parte dos alunos. É o que afirma 83% dos coordenadores entrevistados e 75% dos professores.
Mas o ensino híbrido não é novidade. Em 2014, uma pesquisa realizada pela Qatar Foundation já fazia previsões sobre esse modelo, apostando que, em 2030, ele será o principal em escolas e instituições de ensino.
Dos 645 participantes do estudo, 83% afirmou que o conteúdo será mais personalizado e individualizado, se adaptando às necessidades de cada aluno. O conceito de “professor tutor” também foi apontado como uma das principais mudanças no ensino: 73% dos entrevistados acredita que o papel do professor não será mais o de passar conteúdo, mas o de guiar o aluno em seu próprio processo de aprendizagem.
O ensino híbrido já pode ser uma realidade na sua instituição. A TeleSapiens conta com um portfólio de mais 250 cursos a distância que podem ser integrados à sua grade curricular. Converse a gente e leve a inovação para o seu ensino!