A História da EaD no Brasil
Você sabe como começou a Educação a Distância (EaD) no Brasil?
A Educação a Distância surgiu com cursos profissionalizantes. Em 1904, publicado no Jornal do Brasil, nascia o primeiro curso de datilografia por correspondência. O projeto da revolução não parou por aí. Nos anos de 1920 já existiam cursos ofertados via radiodifusão. Os estudantes usavam material impresso para aprender língua portuguesa e outros idiomas, além de temas relacionados à própria radiodifusão.
Mais tarde surgiram os primeiros cursos formais sobre temas profissionalizantes, com destaque para o Instituto Monitor (1938) e Instituto Universal (1943), que ofereceram os primeiros cursos técnicos EaD de reparos e manutenção de rádios a válvula. Os cursos eram ministrados por correspondência, com envio de kits de montagem.
De 1960 a 1970 várias iniciativas foram empreendidas para ampliar o acesso à educação, promover a alfabetização e a formação profissional. Na sequência, o método de EaD agregou o ensino fundamental completo. Na segunda metade dos anos 1970, em Brasília, foi experimentada a EaD nos cursos de graduação superior. Nessa época, a população já acompanhava os telecursos via TV, modelo que coexistia com os materiais impressos e o rádio, uma modalidade hoje conhecida como “blended learning”, ou seja, mistura de recursos didáticos para a aprendizagem. Esse formato se manteve até a década de 1990.
EaD em tempos de Web
Com o advento da chegada da Internet comercial no Brasil, em 1996, as instituições passaram a utilizar a grande rede mundial para publicar seus conteúdos e promover interações, começando no mundo corporativo e, depois, migrando para as instituições de ensino. Projetos pioneiros como a I-UVB (Universidade Virtual do Brasil) inauguraram o que seria a grande corrida para a EaD no ensino superior, o que fez do Brasil o maior mercado de Educação a Distância do mundo até os dias de hoje.
TeleSapiens fazendo história (31/07)
Bonita história, não é? Mas nós, da TeleSapiens, também fazemos parte desta história. Em 2008 desenvolvemos a primeira rede de ensino técnico via satélite do Brasil, com aulas ao vivo e interativas para mais de 1.000 alunos em 13 estados da Federação. Naquela época, ofertávamos os cursos técnicos de informática, administração e segurança do trabalho, em parceria com a Etebras (Escola Técnica do Brasil), Teleporto de Educação (provedora do sinal de satélite) e mais de 30 polos de apoio presencial, que acomodavam seus alunos em telessalas interativas uma vez por semana. Esses alunos recebiam instruções ao vivo, diretamente dos estúdios do conglomerado, chegando a realizar práticas telepresenciais de combate a incêndios, crimpagem de cabos de rede, entre muitas outras atividades laboratoriais que só o método telepresencial permitia à época.
EaD no Brasil hoje
Como está a EaD no Brasil hoje? Atualmente, essa modalidade está consolidada no país. São mais de 10.800 cursos, desde a educação básica até a pós-graduação, que atendem quase 4 milhões de pessoas. A curva de matrículas nessa modalidade é crescente desde o início da última década, chegando a ultrapassar a quantidade de matrículas dos cursos presenciais em 2019, segundo o censo da EaD divulgada pelo INEP/MEC.
No entanto, se a evolução da EaD foi célere no campo do ensino superior, o mesmo não seu deu tão fortemente na educação básica. Precisamos vivenciar uma pandemia para nossas escolas e colégios correrem para, primeiramente, o tele-ensino (ou ensino remoto). O próximo passo é entender que tele-ensino e EaD são coisas diferentes, mas este assunto é tema de outra publicação! Por hora, estamos correndo contra o tempo para recursos de EaD para os estabelecimentos de ensino conseguirem cumprir seus dias letivos.
Tendência da EaD no Brasil
Dá para perceber a tendência da EaD no Brasil para os próximos 10 anos? Com o célere avanço da tecnologia e os últimos acontecimentos, apostamos que o ensino será cada vez mais híbrido, ou seja, as pessoas poderão fazer cursos presenciais e terem uma carga horária de atividades a distância de modo sincronizado. Esse método permite que um estudante em EaD possa passar por uma experiência tão rica de contato com seus professores e colegas que acaba prevalecendo a sensação de presença e proximidade no processo de ensino e aprendizagem, sem abrir mão das facilidades proporcionadas pelo ensino a distância.
No campo das tecnologias, paradigmas como realidade virtual, realidade aumentada e o “blended learning” tendem a crescer fortemente na área educacional, impulsionadas pelo ensino híbrido que, com a evolução tecnológica, tenderá a ser cada vez mais virtual e menos presencial. Escolas, colégios e universidades tendem a adotar metodologias ativas como alternativa para tornar o aluno protagonista de seu próprio processo de aprendizagem. O professor tende a se posicionar cada vez mais como um facilitador da aprendizagem, uma vez que o conhecimento será cada vez mais universalizado e acessível pelas mídias digitais.
Como a TeleSapiens pode ajudar a sua instituição?
A TeleSapiens investe constantemente em novas tecnologias para tornar a experiência de estudantes e professores cada vez mais rica e eficaz, oferecendo a maior diversidade de recursos didáticos digitais dos mercados editorial e educacional. São 17 vídeos, 4 e-books, 100 questões, 4 desafios colaborativos, 4 atividades contextualizadas, 4 mapas conceituais, 80 slides PPT, 1 podcast e 1 game educacional (objeto interativo de aprendizagem). São mais de 400 disciplinas de graduação, pós-graduação e cursos técnicos, atendendo a mais de 250 combinações de cursos possíveis, tudo isso podendo ser ofertado na plataforma da própria instituição, ou no AVA (ambiente virtual de aprendizagem) da própria TeleSapiens, com salas de aula virtuais com videoconferência, construtor de objetos de aprendizagem interativos em H5P e hospedagem de dados na AWS.
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