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Como transpor conteúdos para EAD - Telesapiens
jan 12

Como transpor conteúdos para EAD

Nunca houve tanta procura por transposição digital como no ano de 2020. A mudança de paradigma imposta pela pandemia da COVID-19 fez surgir uma necessidade, por parte dos estabelecimentos e instituições de ensino, de migrar conteúdos didáticos presenciais para a modalidade de EAD, em parte ou no todo.

 

Mas, o que vem a ser transposição digital?

 

O termo “transposição digital” é a atividade de se transformar conteúdos didáticos utilizados na modalidade presencial para a de EaD. Estamos falando de apostilas, planos de aulas, slides em PPT, entre outros artefatos utilizados como recursos didáticos ou paradidáticos em sala de aula. Todos esses recursos podem ser compilados e transformados para aplicação no e-learning.

 

Por que não utilizamos o mesmo conteúdo do presencial na EaD?

 

Na modalidade de EaD, a ausência do professor no papel de transmissor direto do conteúdo faz com que os recursos didáticos precisem ser mais bem planejados, proporcionando ao estudante o empoderamento da autoinstrução (ou autoaprendizagem). Por esse motivo, a transposição digital requer alguns cuidados, como:

 

A- Divisão do conteúdo em métricas temporais: O conteúdo autoinstrutivo deve sugerir ao aluno uma trilha de aprendizagem (ou fluxo cognitivo) que o conduza no tempo, garantindo a visibilidade de seu progresso, além de momentos avaliativos ao longo do seu percurso formativo.

B- Multimeios didáticos: Já que o professor não estará no cenário cotidiano do aprendente, é necessário que o sistema de ensino a distância provenha o aluno da maior quantidade possível de recursos didáticos, como vídeos, podcasts, slides, mapas conceituais, infográficos e objetos interativos de aprendizagem. Isto se faz necessário porque os estudantes são diferentes, uns mais visuais, outros mais auditivos, e assim por diante. Desse modo, o próprio aluno se tornará protagonista de seu próprio processo de autoaprendizagem.

C- Autoavaliação: Se para a construção da aprendizagem a avaliação no processo é uma ferramenta importante para tornar consistente a qualidade do aprendizado, na autoaprendizagem isto se torna imprescindível. Por isso, todo e qualquer processo de transposição digital deve contemplar o planejamento de trilhas avaliativas. Essas trilhas devem ser mescladas com a própria trilha de aprendizagem. Se este processo puder ser adaptativo, ou seja, aderente ao perfil de cada aluno, melhor será o resultado do aprendizado ao término da formação desses alunos.

Qual a relação métrica entre as cargas horárias presencial e em EaD?

 

Uma das primeiras preocupações que se deve ter ao iniciar um trabalho de transposição digital é a mensuração da carga horária final. Quanto a este tema, existem muitas confusões e ideias equivocadas, como por exemplo, achar que em uma disciplina de 60 horas deve haver 60 horas de vídeo para discorrer sobre todo o conteúdo a ser abordado. Desse modo, vamos elencar alguns mitos e verdades sobre carga horária presencial versus em EaD:

 

 A- Em um componente curricular, os vídeos não devem encerrar um tema específico em mais de 7 minutos, tendo como duração ideal a faixa de 5 minutos. Segundo pesquisas, a curva de atenção do aluno começa a diminuir de forma acentuada a partir do quinto minuto. As apresentações audiovisuais devem discorrer sobre cada uma hora-aula curricular em até um minuto de vídeo. Assim, por exemplo, uma disciplina ou curso de 80 horas poderá ser apresentado em cerca de 80 minutos de vídeo. Evidentemente, os vídeos não encerrarão todo o conteúdo, mas deverão apresentar, de forma superficial e abrangente, os temas e principais habilidades a serem desenvolvidos. O aprofundamento do conteúdo deverá ser remetido a outros recursos didáticos, como podcasts e livros didáticos (e-books).

 

 

1 hora curricular à 1 minuto de apresentação em vídeo

 

 

 

B- Os livros didáticos digitais (e-books) devem abordar o conteúdo de um componente curricular conforme a métrica de 2 páginas por hora-aula. Desse modo, um curso ou disciplina de 80 horas deverá ter cerca de 160 páginas ao todo. Mas, atenção! Um e-book deve ser o mais segmentado possível, preferencialmente dividido em capítulos de acordo com o planejamento da trilha de aprendizagem. Desse modo, cada e-book deve discorrer sobre um capítulo e não deverá ter mais de 40 páginas, para não tornar a leitura cansativa. Um bom projeto gráfico e uma diagramação rica em infográficos, entre outros elementos visuais, podem aumentar significativamente a eficácia cognitiva do material didático. Fica a sugestão de utilizar, pelo menos, um elemento gráfico a cada duas páginas. O ideal é que haja, pelo menos, um iconográfico por página.

 

 

1 hora curricular à 2 páginas de e-book

 

 

C- Diferentemente das videoaulas, os podcasts podem ter uma maior duração, pois se trata de uma mídia que pode ser utilizada de maneira mais recorrente e passiva, como em caminhadas e ao volante, por exemplo. Se a curva de atenção de um vídeo diminui após 5 minutos, um podcast pode ter de 15 a 20 minutos sem comprometer esta curva de atenção. Os conteúdos desses podcasts devem ser mais dialógicos e, preferencialmente, em formato de conversas informais ou entrevistas com o próprio professor conteudista. Em termos práticos, um rico material didático em EaD pode oferecer cerca de 4 horas de áudio para uma disciplina da 80 horas, o que representa 3 minutos de podcast por cada hora

 

  

1 hora curricular à 3 minutos de podcast

 

 

D- Banco de questões é um recurso fortemente indicado para o processo de autoavaliação. Recomenda-se aplicar questionários avaliativos após cada capítulo. A métrica comumente utilizada para a formulação desses bancos é a de uma questão por cada hora curricular. Por exemplo, uma disciplina ou curso de 80 horas pode conter um banco com 80 questões, distribuídas entre 16 temas, com 5 questões por tema. Os questionários devem ser aplicados randomicamente (aleatoriamente), de modo a testar de 2 a 3 questões por cada tema

   

1 hora curricular à 1 questão

 

 

A TeleSapiens pode transpor ou produzir seus conteúdos para EaD

 

Independentemente da área de conhecimento ou do nível de ensino que a sua instituição precisa ofertar, a TeleSapiens pode transformar tudo o que você aplica presencialmente em um conteúdo didático digital, dialógico, interativo e eficazmente prazeroso para seu aluno estudar e aprender para toda vida.

 

Podemos produzir uma grande diversidade de recursos didáticos interativos por componente curricular, como videoaulas, podcasts, slides, e-books, bancos de questões, atividades contextualizadas, desafios colaborativos para fóruns, games educacionais e inúmeros outros objetos interativos de aprendizagem, incluindo recursos como gamification, realidade virtual, realidade aumentada, simuladores e tutoriais para práticas laboratoriais, e muito mais!

 

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