Atualmente estamos vivendo uma nova realidade em diversos segmentos da saúde, da economia e da educação. Este último foi um dos que mais foram afetados, e teve que se reinventar em meio ao desafio da distância social.
As instituições de ensino tiveram que parar suas atividades devido à pandemia, mas se viram tendo que transformar seu método de ensino-aprendizagem muito rapidamente. Alunos e professores tiveram que se adequar aos novos formatos de interação e promover as mudanças necessárias para minimizar os efeitos da pandemia sobre a educação, sobretudo em crianças e adolescentes.
A grande maioria das escolas está conseguindo disponibilizar as aulas de forma online, porém não deixa de ser desafiador continuar mantendo o nível de qualidade do ensino para os estudantes, tendo que modificar toda uma estrutura educacional.
Hoje em dia, as tecnologias educacionais podem contribuir bastante com este novo cenário, fazendo surgir o primeiro grande paradigma da educação pós-Covid: Educação a distância, remota ou híbrida? O que as diferencia? Qual a mais bem indicada para o atual contexto pandêmico? Confira a seguir as características e diferenças de cada um.
Educação a Distância (EaD)
Seguramente, a EaD é o método de educação mais conhecido pelo público. O surgimento deste paradigma aflorou a diferenciação entre as duas modalidades de ensino: presencial e a distância. E isto não aconteceu recentemente. Pratica-se EaD no Brasil desde 1938, com os velhos cursos por correspondência. No entanto, somente a partir da segunda metade da década de 1990, com o advento da Internet Comercial, foi que esta modalidade começou a se desenvolver e ganhar escala, chegando a quase 50% da procura de estudantes do ensino superior até antes de pandemia.
Na EaD, as aulas normalmente são gravadas com antecedência e ficam disponíveis para o acesso dos alunos. Existem alguns encontros virtuais para tirar dúvidas sobre o conteúdo, e quem fica disponível por interagir com os alunos é um tutor, profissional responsável pela comunicação com a turma para envio mensagens com respostas às dúvidas e o acompanhamento do desempenho de cada um. Este formato passou a ser conhecido como método assíncrono de educação a distância, onde o aluno interage com o conteúdo a qualquer hora, de qualquer lugar.
A partir de 2005, alguns mecanismos foram sendo adicionados a este método, como as teleaulas presenciais transmitidas via satélite para estudantes que frequentavam telessalas instaladas em polos de apoio presencial.
A partir de 2010, com a consolidação da malha de Internet em banda larga no Brasil, os sistemas que se utilizavam de aulas ao vivo via satélite foram substituindo seus aparatos pela transmissão de vídeos ao vivo por web streaming, ou seja, os alunos deixaram de frequentar as telessalas para acompanhar as aulas ao vivo via internet, a partir de suas próprias casas. Desde então, os polos presenciais passaram a ressignificar seus papeis, deixando de atuarem como telessalas para serem locais de apoio na aplicação de provas, atividades laboratoriais e atendimento presencial de um modo geral.
Os conteúdos didáticos digitais (CDD) são produzidos de forma padrão e não são customizados por turma, ou seja, o CDD estudado pelos alunos é o mesmo que foi aplicado na turma anterior, e assim por diante. Entretanto pode, haver alguma atualização de conteúdo caso seja necessário. Neste caso, a atualização é aplicada em escala, simultaneamente para todos os alunos.
Como a quantidade de alunos nessa modalidade é consideravelmente grande, o calendário letivo sofre poucas alterações. As provas e avaliações nesse formato também não são personalizadas e a correção é feita em larga escala, normalmente por recursos de bancos de questões, com correção automatizada. Isto faz uma enorme diferença sob o ponto de vista da economia de escala, onde os custos operacionais e o investimento na produção ou licenciamento de conteúdo se diluem em meio ao alto volume de alunos no decorrer dos anos.
Educação remota
A educação remota ainda é uma novidade, pois muitas instituições de ensino se adaptaram a esse método para continuar suas atividades e tentar minimizar os impactos negativos do distanciamento social, evitando que a qualidade e periodicidade das aulas fossem prejudicadas.
Neste método, as aulas são ao vivo, mas algumas podem ser gravadas também. A princípio, as aulas remotas acontecem nos mesmo dias da semana e horários em que ocorreriam se essas estivessem sendo aplicadas na forma presencial.
Já os conteúdos e material da educação remota são desenvolvidos pelo próprio professor, de acordo com os interesses, necessidades e expectativas de cada turma. Portanto, nesta situação o planejamento de ensino é diferenciado e o cronograma é elaborado de acordo com cada momento.
O perfil de aula remota é mais interativo, pois os professores e alunos conseguem se comunicar em tempo real, e é possível esclarecer as dúvidas no momento exato em que elas surgem.
Outra vantagem da educação remota é a facilidade com que o professor mantém o mesmo projeto de ensino que seria aplicado nas aulas presenciais. As formas de avaliar também são customizadas conforme o conteúdo ensinado em sala de aula, ou melhor, nas salas de aula virtuais.
Mas, existem algumas desvantagens deste método. Os métodos aplicados presencialmente em sala de aula nem sempre são facilmente incorporados às mídias digitais. A falta do contato humano dificilmente é suprida pela interatividade online, exigindo do professor um grande esforço em termos de planejamento e capacitação em relação às tecnologias disponíveis.
Outra dificuldade do ensino remoto é manter a curva de atenção do aluno durante um longo período de tempo à frente de um computador. Muitos são os concorrentes desta atenção no ambiente doméstico, como a solidão, os ruídos, o clima, a “geladeira” e a facilidade com que este aluno consegue alternar a sua tela para interagir com outras ferramentas que não têm nada a ver com o objeto de estudo, como redes sociais, Youtube e outros sites. Outros dificultadores como a qualidade da conexão com a Internet e aspectos ergonômicos também interferem no rendimento da aprendizagem deste aluno.
Quanto à capacitação docente, exige-se deste professor um conhecimento prático sobre as principais ferramentas tecnológicas de autoria, além das práticas de metodologias ativas, para tornar mais lúdico e eficaz o processo de ensino-aprendizagem de seus alunos.
Sob o ponto de vista da sustentabilidade econômica deste método, não há economia de escala. Ao contrário da EaD, onde o conteúdo é replicado em massa e a correção das provas e avaliações se dá de forma automática, na educação remota, a aplicação do conteúdo e o processo avaliativo se dão de 1 professor para poucos alunos.
Educação híbrida
O termo educação híbrida (ou ensino híbrido, como muitas vezes é chamado), é o método que mistura elementos das três modalidades que abordamos anteriormente: educação presencial, a distância, e remota. Quando se fala em educação híbrida, na verdade, quer-se dizer que, em uma mesma trilha de aprendizagem, misturam-se atividades presenciais como aulas magnas, práticas laboratoriais e trabalhos de campo; aulas e encontros ao vivo via Internet; e o consumo de conteúdos didáticos digitais (CDD) por meio de videoaulas, podcasts, e-books, etc.
Pela experiência recente no ensino superior, mesmo antes da pandemia, a educação híbrida tem se mostrado o mais eficiente dos métodos de ensino-aprendizagem testados até o momento, pois é capaz de unir o que há de melhor nos três modelos. O segredo é saber qual a dosagem certa para a aplicação de cada um dos métodos nas trilhas de aprendizagem. Este é, seguramente, o maior dos atuais desafios desta nova educação que se apresenta como a tendência para as próximas décadas no período pós-pandêmico.
TeleSapiens e a Educação Híbrida
A TeleSapiens oferece muitas alternativas para a sua instituição aplicar as melhores práticas educacionais para o novo contexto da educação pós-Covid. São quase 400 disciplinas de cursos técnicos, graduação e pós-graduação que podem ser aplicadas em seu próprio ambiente virtual de aprendizagem, com um conteúdo rico em recursos didáticos, hiper atualizados e interativos.
Recursos didáticos: Cada uma das disciplinas oferece: 17 vídeos gravados por atores profissionais, com de 3 a 7 minutos; mais de 200 páginas de e-book; cerca de 40 slides em PowerPoint; permissão para download dos PDFs e PPTs; trilhas interativas de aprendizagem em HTML5 com responsividade para dispositivos móveis; 4 mapas conceituais; 100 questões com gabarito e comentários; 4 desafios colaborativos para aplicação de sala de aula invertida em fóruns de discussão; 4 atividades contextualizadas como pesquisas, projetos e relatórios com rubricas de correção; de 1 a 4 games e/ou simuladores para tornar mais lúdico o processo de autoaprendizagem; e tudo isto incorporado a pacotes compatíveis com os padrões Scorm/LTI/XML, aceitos pelas principais plataformas EaD do mercado, como Moodle, BlackBoard, Canvas, Microsoft Teams, entre inúmeras outras.
Hiper atualização: O portfólio de disciplinas da TeleSapiens já aborda conteúdos contextualizados com a pandemia da Covid-19, além de atualizações constantes em leis, tecnologias e novos paradigmas, como é o caso das disciplinas de: Licitações Públicas, completamente atualizada em relação à nova Lei 14.133, de 1º de abril de 2021; Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD); e desdobramentos da Reforma da Previdência na disciplina de Departamento Pessoal e outras correlatas.
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